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Domingo, 27 de Abril de 2025

Política

Câmara aprova atendimento prioritário no SUS para mães atípicas

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou a proposta das deputadas federais Cristiane Lopes (União-RO) e Rosangela Moro (União-SP) que garante atendimento psicológico, consultas médicas e exames pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para mães atípicas. De acordo com o PL 4942/2023, mães atípicas são aquelas que têm filhos com deficiência, transtornos ou enfermidades que […]

Redação
Por Redação
Câmara aprova atendimento prioritário no SUS para mães atípicas
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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou a proposta das deputadas federais Cristiane Lopes (União-RO) e Rosangela Moro (União-SP) que garante atendimento psicológico, consultas médicas e exames pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para mães atípicas.

De acordo com o PL 4942/2023, mães atípicas são aquelas que têm filhos com deficiência, transtornos ou enfermidades que demandam cuidados especiais.

Na justificativa do projeto, as parlamentares destacaram que, na maioria dos casos, são as mães que abdicam de suas atividades profissionais para se dedicarem integralmente ao cuidado dos filhos, enfrentando desafios diários sem a devida rede de apoio.

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“São mulheres que sofrem por caminhar sozinhas. É extremamente importante darmos atenção multidisciplinar a elas, incluindo apoio psicológico, sendo necessário sensibilizar a sociedade e o Estado a cuidar de quem cuida.”, afirmaram as parlamentares.

Nas redes sociais, as deputadas comemoraram a aprovação da proposta, ressaltando que a medida representa um passo importante para o reconhecimento da sobrecarga dessas mães e a valorização de seu bem-estar.

O projeto foi apensado ao PL 3124/2023 do deputado federal Pompeo de Mattos (PDT-RS), que segue agora para análise no Senado.

Dados sobre mães atípicas

A Pesquisa Nacional dos Cuidadores de Pacientes Raros revela que, até 2022, mães representavam 81% das cuidadoras de pacientes com doenças raras. Dentre elas, 78% precisavam acompanhar o paciente 24 horas por dia e 46% tiveram de pedir demissão do emprego para cuidar do paciente.

Além disso, o estudo apontou que 65% dessas mães não se sentiam plenamente reconhecidas pelo trabalho como cuidadoras

Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados

FONTE/CRÉDITOS: Agência Makplan
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