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Domingo, 23 de Marco de 2025

Policial

O que se sabe sobre o latrocínio que tirou a vida de motorista de aplicativo

Antônio Ailton, 43, era procurado por agredir a ex-mulher e uma amiga dela, na terça-feira, no Recanto das Emas. Ontem, ele foi preso após assassinar Ana Rosa Rodolfo, 49, com uma faca de serra de cozinha, durante um assalto no Cruzeiro

Redação
Por Redação
O que se sabe sobre o latrocínio que tirou a vida de motorista de aplicativo
Ana teria atendido a uma solicitação de corrida em Brasília, com destino a Valparaíso (GO), no Entorno do DF, onde Antônio mora - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
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Assassinada em plena luz do dia, Ana Rosa Rodolfo de Queiroz, 49 anos, era uma "mulher trabalhadora e corajosa", como definiu uma familiar que, diante da emoção, preferiu não se identificar. A motorista de transporte por aplicativo morreu ao ser esfaqueada durante um assalto, na Quadra 4 do Cruzeiro Velho, nesta quarta-feira. O suspeito do crime é Antônio Ailton da Silva, 43, um ex-pastor já procurado pela polícia sob a acusação de tentar matar a ex- mulher e uma amiga dela, na terça-feira, no Recanto das Emas. O homem foi preso minutos após o crime, depois de ser perseguido por populares no Sudoeste.

"Ela (Ana) saía de casa ainda de madrugada para trabalhar. Preferia dirigir no Plano Piloto, porque dizia que era mais seguro. Estava fazendo faculdade de terapia ocupacional", contou a familiar. A motorista, que foi candidata a vereadora pelo município de Valparaíso de Goiás, onde morava, deixa o esposo, com quem era cada havia mais de 20 anos, e dois filhos, de 23 e 14 anos.

De acordo com informações preliminares, Ana teria atendido a uma solicitação de corrida em Brasília, com destino a Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF, município onde Antônio mora. O local exato de onde o suspeito solicitou a corrida não foi confirmado pela polícia, nem se a solicitação ocorreu por um aplicativo ou de maneira informal. No Cruzeiro, Antônio anunciou o assalto, supostamente com a intenção de roubar a bolsa da vítima. A mulher reagiu, momento em que foi esfaqueada no pescoço, com uma faca de serra de cozinha. Após ser atacada, ela perdeu o controle e bateu o carro.

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A dona de uma banca de jornais contou à polícia ter escutado um forte barulho de batida em frente à loja. Quando olhou, viu Antônio saindo de dentro do veículo às pressas. Ferida e ensanguentada, a testemunha afirmou ter conversado com a mulher antes de ela falecer. Ana teria dito que trabalhava como motorista de aplicativo e que tinha sido vítima de um assalto.

Fuga e ataque

Após assassinar a motorista, Antônio fugiu, mas foi perseguido por populares, que gritavam na rua: "Pega, ladrão". Um sargento do Exército passava pela feira permanente do Cruzeiro, quando viu o suspeito correndo, vestido de terno e com uma pasta nas mãos. Uma caminhonete passou e o motorista gritou para o militar: "É ladrão. Ele roubou uma mulher". 

O sargento seguiu Antônio e deu ordem de parada, mas o autor partiu para cima dele com uma faca. Depois, voltou a correr e a falar palavras desconexas, dizendo: "Eu fui roubado. Me roubaram R$ 1 mil". O militar tentou conversar, mas o suspeito, novamente, partiu para cima dele.

O sargento disparou uma arma de fogo contra o chão e Antônio voltou a correr em direção ao Sudoeste. Ele passou pelo terminal do Cruzeiro e cruzou a avenida da Jaqueira, quando foi abordado e preso pelas equipes da PM. A fuga foi registrada por uma câmera de segurança instalada na rua.

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