Após deixar a prefeitura de Luziânia com o caixa zerado e com dívidas milionárias, e ter transferido para sua própria conta mais de meio milhão de reais no seu último dia de mandato, ex-prefeito e agora deputado estadual, Cristóvão Tormin (PRD), não tem conseguido engajamento em suas redes sociais.
Um exemplo é a sua última postagem, onde o parlamentar fala sobre sua atuação na saúde quando era prefeito. Os comentários foram insignificantes e o post foi curtido por robôs (a maioria de perfis de indianos).
A baixa popularidade de Tormin nas redes também pode ser vista em sua atuação discretíssima na Assembleia Legislativa de Goiás. “Não tem o prestígio de antes e não goza da simpatia nem do comando da Casa, e nem do governo estadual”, afirma um colega de parlamento.
Em Luziânia, as aparições do parlamentar são raras e nas últimas eleições não subiu no palanque de nenhum candidato a prefeito, nem mesmo de seu aliado, o vereador Waltinho (PL).
Analistas políticos ouvidos pelo jornal afirmam que o ostracismo político vivido pelo ex-prefeito de Luziânia tem relação direta com o caso de assédio sexual contra servidoras que ele responde no Tribunal de Justiça de Goiás. Na época, o então prefeito, foi afastado do cargo por duas vezes para não atrapalhar as investigações e o caso repercutiu em todo o estado.
