O atual deputado estadual e ex-prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin (PRD) é figura certa na política luzianiense desde 2000 — há mais de 24 anos, quando foi eleito vereador em seu primeiro mandato. Usando o slogan “Sempre presente” o parlamentar sempre esteve envolvido nas eleições no município, ou como candidato a algum cargo ou apoiando algum aliado.
Mas o que muitos se perguntam é onde está Tormin? Escondido em alguma campanha da oposição, ou isolado no ostracismo político que as denúncias de assédio sexual contra servidoras o colocaram? Difícil saber, uma vez que Ana Lúcia (PSDB) “jura de pé junto” que não está com ele, e Waltinho (PL), não toca no assunto. Ressalta-se que Tormin não esteve presente em nenhuma convenção partidária realizada na cidade.
Especialistas em política em Luziânia levantam a hipótese de que o ex-prefeito teme apoiar algum candidato oposicionista e sofrer uma derrota para o seu maior adversário político, o atual prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (União).
Além dos méritos próprios, Sorgatto conta com o apoio do governador Ronaldo Caiado, o principal general eleitoral do estado. Além disso montou uma coligação com 14 partidos e lidera com folga nas pesquisas eleitorais.
Seria este o motivo do sumiço de Tormin — medo de apoiar um candidato e ser derrotado, ou é simplesmente por ser uma “persona non grata”, nas candidaturas oposicionistas? Há quem diga que possa ser as duas hipóteses. Será?
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